Como todos já sabem, sou da área de TI e, convenhamos, falar de Tecnologia da Informação (TI), pelo menos nos dias de hoje, é uma tarefa muito fácil. Esta é uma área que ficou amplamente conhecida e, mais ainda, que se tornou absurdamente necessária e presente na vida da maioria das pessoas, e principalmente das empresas.
Às vezes, observo minha mãe utilizando o celular. Para ela é muito simples, basta escrever e enviar, ou clicar no “microfonezinho”, falar, enviar, e depois aguardar a resposta. Às vezes, só fica rolando a página do Facebook, para ver as novidades, ou assistindo a um vídeo de receitas no Youtube.
É tudo tão simples, fácil de usar, e todo mundo já está acostumado com a tecnologia. Até minha mãe! Quem diria, não é mesmo?
O que me pergunto, é se todo mundo parou para pensar, de verdade, quanta informação tem nas mãos. Não digo isso tentando justificar nenhuma teoria da conspiração nem nada disso. Apenas gostaria que, você que está lendo, fizesse esse pequeno exercício de parar para pensar no que é preciso para que tudo isso funcione.
E agora chegamos a um ponto interessante. O Facebook, e qualquer outra rede social hoje em dia, tem algoritmos muito avançados para as sugestões de quais posts irá mostrar para você. E temos vários serviços que podemos incluir nessa lista, Instagram, Youtube, Spotify, Linkedin, Pinterest, Twitter, o próprio Google e todas as formas de publicidade via internet que te rodeiam. Todos conhecem as suas preferências, e sugerem coisas para você.
Isso é só a pontinha do iceberg. Você sabe, por acaso, quantos vídeos tem no youtube? Nem eu. Mas tem bastante, isso eu posso garantir. Vou pegar como base um vídeo que eu mesmo enviei para o Youtube esses dias atrás, de uns 10 minutos mais ou menos. Ele tem cerca de 1,3 GB. O Youtube, depois que enviamos um vídeo, ainda cria mais algumas versões do mesmo vídeo, em diferentes qualidades (480p, 720p, 1080p, 4K, etc). Não sei se ficou claro, mas tem que ter muito espaço em disco para armazenar isso tudo.
E ainda não dei alguns exemplos de invasões que acontecem diariamente, onde uns perdem dados, outros têm dados sensíveis que são vazados publicamente, e assim por diante. Acho que você já entendeu. Haja backup e firewall para segurar as pontas.
E então parou para pensar? O desafio é grande. Lidar com uma infinidade de informações, entendendo o que fazer com cada parte dela, em uma estrutura de servidores e de softwares que suporte toda a demanda necessária, e ainda de uma forma que fique totalmente segura. Parece fácil para você?
Não esqueça que o software tem que ficar bonito, e ainda tem que ser auto explicativo. Inclui aí mais um trabalho de Design e UX. Só pra não deixar de citar isso também.
Era pra ser um texto pequeno. Mas tive que montar uma narrativa, para que no final eu pudesse embasar, ao menos um pouquinho, o que eu queria dizer. No fim, depois de tudo isso dito, meu ponto de vista é tão simples quanto enviar uma mensagem no Whatsapp, depois do whatsapp ter sido criado, claro.
“Fazer o complexo se tornar simples”.
Escrevi esse texto todo apenas para falar isso. É tão simples, mas talvez eu quisesse demonstrar, na prática, o quanto é complexo fazer isso.
E sim, ser um profissional de TI, ao menos do meu ponto de vista, sempre foi isso. Automatizar processos, armazenar, proteger e gerenciar a informação, seja apenas organizando-a de uma forma clara ou até mesmo sugerindo outras informações baseadas nos dados armazenados. E para as empresas, hoje em dia não é mais diferencial, isso é necessidade.
Participei de muitos projetos de TI, quase todos mirando o mesmo objetivo. No final, era preciso informação para tomada de decisão. Hoje, vejo que isso está tomando proporções inimagináveis. Informação está se tornando parte de nosso dia a dia, e de uma maneira nunca antes vista. Para o profissional de TI, a responsabilidade em alguns casos é imensa!
Para mim, hoje é bastante claro que informação é poder. E para ter isso, não tem como escapar da tecnologia.
Viu como ficou claro o termo Tecnologia da Informação?